Quantos Yanomamis existem no Brasil?

Perguntado por: ealmada . Última atualização: 16 de julho de 2022
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19.338 pessoas

No Brasil, a população yanomami era de 19.338 pessoas, repartidas em 228 comunidades (Sesai, 2011).

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REAHU: Xamanismo e Mitologia Yanomami | Revista Observatório da Religião.

Os Yanomami formam uma sociedade de caçadores-agricultores da floresta tropical do Norte da Amazônia cujo contato com a sociedade nacional é, na maior parte do seu território, relativamente recente.

História. Por volta do ano 1000, os ancestrais dos atuais yanomâmis ocuparam as cabeceiras do rio Orinoco e a serra Parima. Por volta de 1300, começou o processo de diferenciação das atuais quatro línguas da família ianomâmi. Até o fim do século XIX, os ianomâmis só mantinham contato com os grupos indígenas vizinhos.

Eles vivem em uma área na região da Serra da Estrutura, na Terra Yanomami. Seu território cobre aproximadamente, 192.000 km², situados em ambos os lados da fronteira Brasil - Venezuela. Por viverem em total isolamento, sobrevivem exclusivamente do que cultivam e caçam na floresta.

Palimiú é uma comunidade localizada às margens do rio Uraricoera, região usada pelos invasores para acessar os acampamentos no meio da floresta. A Terra Yanomami é a maior reserva indígena do país em extensão territorial e há décadas é alvo de exploradores ilegais que buscam ouro, cassiterita e outros minérios.

Nas aldeias do povo Yanomami, os velhos são grandes conhecedores das histórias dos antigos, das plantas e alimentos da floresta, mas se você quiser saber o nome de algum passarinho, é melhor perguntar para as crianças: os meninos yanomami conhecem muitos dos 500 tipos de passarinhos que existem por ali.

Em geral, os Yanomami plantam mandioca brava e bananas, que eles comem normalmente verde. Eles assam a banana verde e comem, fica parecendo uma batata, super gostoso.

Os Yanomami, Yanoama, Yanomani ou Ianomami, são uma etnia de aproximadamente 35.000 indígenas que vivem em cerca de 200 a 250 aldeias na floresta amazônica, entre Venezuela e Brasil.

As principais atividades econômicas dos Yanomami são a caça, a pesca, a agricultura e a coleta de frutos da floresta. Os Yanomami também produzem artesanatos (arcos, flechas, cestos e colares) para a venda.

Cerca de 55% da população indígena vive na chamada Amazônia Legal. Essa região abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e a parte oeste do Maranhão. As Terras Indígenas localizadas nessa região são maiores do que aquelas existentes em outras regiões do país.

991.498 km2

As terras indígenas do Brasil ocupam uma área de 991.498 km2 de extensão, maior do que o território da França ( 543.965 km2) e da Inglaterra (130.423 km2) juntos. Confira no quadro o total de terras indígenas em cada uma das cinco Grandes Regiões do país.

Na visão do líder Davi Kopenawa Yanomami: "A terra-floresta só pode morrer se for destruída pelos brancos. Então, os riachos sumirão, a terra ficará friável, as árvores secarão e as pedras das montanhas racharão com o calor. Os espíritos xapiripë, que moram nas serras e ficam brincando na floresta, acabarão fugindo.

Seus adereços e pinturas corporais são como "trajes de gala" utilizados em diferentes cerimônias.

Habitantes tradicionais da floresta amazônica – índios, seringueiros, castanheiros etc. – que baseiam seu modo de vida na extração de produtos como a borracha, a castanha, a balata, os óleos vegetais e outros. Além disso, dedicam-se à caça e à pesca não predatória, bem como à agricultura de subsistência.

Eles vivem dentro da Terra Indígena Yanomami, na região do extremo norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, na Amazônia brasileira.

Os indígenas desapareceram na última semana de abril. O sumiço foi relatado pelo presidente do Condisi, durante uma viagem do órgão e da Polícia Federal até a comunidade indígena (leia mais abaixo). De acordo com Júnior Hekurari, os indígenas foram localizados longe de Aracaçá.

Parentes e afins corresidentes, todos ao mesmo tempo, em prantos, jogam-se sobre o corpo, aglutinam-se ao seu redor, sentam-se na rede em que ele está, passam a mão por todo o seu corpo. Mais discretos do que as mulheres, os homens aproximam-se do morto e tocam-no mais levemente.

Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), existem 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados e que ainda não foram contatadas.